quarta-feira, 30 de junho de 2010

QUASE sem querer!

"Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém..."

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Otária X Bondosa

A linha entre ser bondosa e ser otária é tênue, ninguém é otária por que quer, na maioria das vezes ultrapassamos essa linha e nem nos damos conta disso.
Muitos fatores influenciam para esse acontecido, e o fator com maior grau de risco para a sanidade feminina é justamente a doença chamada AMOR. Nenhuma garota consegue pensar estando apaixonada e é aí, nesse momento, que entra em cena o oportunismo masculino.
Quando qualquer mulher está apaixonada ela vira, automaticamente uma otária em potencial, e parafraseando o poeta fodidão, “toda mulher apaixonada é uma otária, se não fosse otária não seria uma mulher apaixonada...”
Já temos tendência a sermos mais bondosas que os homens, mesmo sem estarmos apaixonadas. Pensamos coletivo, preocupamo-nos com o bem estar dos outros, com o futuro, com o meio ambiente e até mesmo com quem ta pouco se fodendo pra gente.
Além disso tudo, mulher é uma pessoa boa. Não boa a lá Juliana Paes, essas são fáceis de encontrar... Só ir às academias de ginástica e boates, mas boa como Madre Tereza de Calcutá, essas sim, mulheres de verdade. Mulher dá carona sem esperar passar num motel depois, mulher liga bêbada, mas liga pra dizer que ama, que está com saudades e não pra saber se ela pode ir tomar a saidera na casa do Sujeito as 4 da madrugada já pensando em sexo.
E é por essas e outras que volto a dizer, mulher é mulher (cheia de defeitos, mas com qualidades que não cabe no mundo). E depois perguntam por que as mulheres estão cada vez mais se relacionando com outras mulheres?! E não digo relacionamento amoroso apenas, ter amigas é tudo de bom.

sábado, 26 de junho de 2010

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade,
pude compreender
que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,
na hora certa.
Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que o
sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar alguma coisa
ou alguém que ainda não está preparado
- inclusive eu mesma.

Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e - qualquer coisa que
me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoismo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.


Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isso é bom!

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco
a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Kim McMillen

quinta-feira, 24 de junho de 2010

PALAVRAS DE UM PERDEDOR

Andei movendo tudo de lugar, se agora está no lugar certo eu não sei, mas pelo menos não está no mesmo lugar...
Roupa limpa, secando no varal...
Sorriso bobo, aquela voz que me acorda de manhã e não me deixa de mau humor... Comer biscoito de chocolate e leite quente, pintar as unhas de uma cor ridícula e achar legal... deve ser o cheiro de giz de cera.
Ouvindo Pato Fu, lembranças da infância, conversa fiada com velha amiga... me pergunto se ela ainda é virgem?! Saudades do ensino médio... Eita saudosismo que mudanças no decorrer do mês me trouxeram.

Feliz, apenas feliz... com o cabelo despenteado, blusa velha...
Sem planos ou pretensões, sem ter que ser legal, ser forte, responsável ou sensata, sem precisar ser nada além do que sou, ser nada além de ser ninguém...




“Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci...” ♪♪
“Ela me disse: - Eu não sei mais o que eu
sinto por você.
Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê.” ♪♪





A projeção, a gente sempre espera do mundo o máximo, o melhor, tudo aquilo que sabemos que somos. Depois a gente cai na real, não da pra espera o melhor de que não se importa.
Final de semana tumultuado, minto se disser que já esqueci tudo... quando fecho os olhos é tudo que posso ver, dói o coração, mas isso já é outro assunto, que pode me matar aqui dentro, mas não vai mais acontecer aqui fora. Estou me permitindo mais, viver de escolhas, como não tinha visto isso antes?!
Julho FÉRIAS, muitos planos, pensando em Praia Grande (melhor lugar do mundo pra pensar), Colatina (andar de trem e rever o Douglas, dessa vez sem Álcool, o que duvido muito), Santa Teresa (Fotografar), Guarapari (Moooooooooooooooooooooooooooooooby Diiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiick) e o melhor de tudo, não ter que me preocupar com nada.
Acho que nunca estive tão bem, pela primeira vez eu fiz algo decente na minha vida. Se eu soubesse antes que não ter “amigos” era tão bom, não teria me sacrificado tanto pra estar sempre ao lado de quem só queria me sugar, me diminuir...
Dando valor as pequenas coisas.

sábado, 19 de junho de 2010

“Ser ou não ser” uma ILHA?!

• "Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; todos são parte do continente." - John Donne


John Donne devia ser muito rico, lindo e morar na Europa, ou então, era mais um que vive num conto de fadas.
Só busca a reclusão quem cansa de viver numa sociedade hipócrita, interesseira e má. Concordo plenamente com quem segue a linha de raciocínio: “Antes só, que mal acompanhado”,
e foi justamente seguindo essa mesma linha que fiz uma auto-análise na madrugada de 12/13 de Junho de 2010 sentada numa escada fria. Analisei como sempre me sacrifiquei pra dizer sempre sim, mesmo quando sentia vontade de dizer não. Como sempre fui tão boa, generosa e sempre fui o mais presente que uma amiga pode ser. Entendo que as relações são feitas de ceder, mas PUTA QUE PARIU, só eu cedia. Não me lembro de ter ouvindo se quer um obrigado, como se eu tivesse nascido com a obrigação de me diminuir em qualquer situação que seja.
Foi nessa mesma escada que me dei conta de que não é tão ruim assim ficar sozinha, se eu tivesse notado antes como o silencio, as batidas do meu coração e a voz da interna podiam ser tão reconfortantes, não teria sofrido tanto para estar rodeada de pessoas desgraçadamente cruéis que só sabem me diminuir, me ofender, me sugar e me descartar.

Optando por viver apenas comigo.
Eu sou uma ótima companhia, pena que ninguém notou isso antes, agora já é tarde.

terça-feira, 15 de junho de 2010

FEITA DE PAPEL

Sempre preciso de mais

Essa coisa não tem fim

Pra quem não encontra a paz

Como eu que nunca admiti ser fraca

E não consigo ir para casa

Mesmo quando estou cansada



Nunca digo a verdade aliás

Sei que o meu discurso já não cola mais

Chega uma hora em que pra mim tanto faz

Então só penso em correr atrás

Porque pouco já não satisfaz



Essa coisa me cega

Eu já não ligo se o dia clareou

Minha cama me espera

Eu já não sei mais quem sou



Por que eu me trato assim tão mal?

Será que eu não gosto tanto assim de mim?

O não às vezes pode ser muito melhor que o sim

Por que que eu não sou feita de papel?

Preciso aprender a me respeitar

Saber de quem eu devo me afastar

Um dia posso não voltar

Minha cama vai continuar

Sozinha



Eu não estou em boa companhia

Preciso mesmo de alguém

Que me lembre como é ser do bem

Sem precisar me destruir

Eu sei lá alguma coisa para construir

Eu só funciono se alguém me dirigir



Essa coisa me cega

Eu já nem lembro quantas vezes ela me roubou

Minha cama me espera

Eu já não sei mais quem sou



Por que eu me trato assim tão mal?

Será que eu não gosto tanto assim de mim?

O não às vezes pode ser muito melhor que o sim

Por que que eu não sou feita de um papel?

Preciso aprender a me respeitar

Saber de quem eu devo me afastar

Um dia posso não voltar

Minha cama vai continuar...



Por que eu me trato assim tão mal?

Será que eu não gosto tanto assim de mim?

O não às vezes pode ser muito melhor que o sim

Por que que eu não sou feita de papel?

Preciso aprender a me respeitar

Saber de quem eu devo me afastar

Um dia posso não voltar

Minha cama vai continuar

Sozinha

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O dia dos sem-namorado - remix* By Christiana Nóvoa on June 12, 2009 4:45 PM

O dia dos sem-namorado cai dos sonhos com um suspiro comprido. Sem beijo de bom dia nem nada de bom pra fazer na cama depois de acordar.

Começa com jornal e coisas importantes acontecendo no mundo, um café preto e uma esperança quase afogada no fundinho da xícara: será que é hoje? Mas isso ninguém vê, nem a lágrima escapulida que a mão rápida dispersa. A cena seguinte já vem automática: olhar pra cima e respirar fundo, vestir o sorriso e ir à luta, que com cara de palhaça é que não se arruma ninguém mesmo.

O dia dos sem-namorado se demora em papéis e desktops e liga a tv na hora do almoço, pra distrair da falta de companhia. Evita as vitrines e os out-doors, repletos de corações e sorrisos felizes de quem nasceu um-para-o-outro. Passa direto pelo cinema com sua fila de pombinhos e dispensa, constrangido, a promoção bem-me-quer da operadora de celular.

O dia dos sem-namorado sai cedo e volta tarde, liga pros amigos, faz ginástica. Come fora, dá-se um livro - de pena, no fundo, é triste não ter a quem dar flores. O dia dos sem-namorado, se o quiser florido, compre as próprias, se o quer doce, encha a boca de bombons. Se romântico, abra um vinho e pegue um filminho piegas na locadora, daqueles que um namorado se recusaria a assistir. A maior vantagem de estar só é não ter que chegar a um consenso.

O dia dos sem-namorado é um dia igual a outro qualquer, só que mais longo, pela simples razão de que deveria ser especial - como, aliás, todos os dias. Pela falta que faz alguém pra surpreender minhas cores. A noite cresce e eu vou ficando esmaecida.

O dia dos sem-namorado termina como começou, num sonho, terra sem-fim da ilusão solitária.

E vai cair num suspiro comprido lá do outro lado, no próximo dia. Um dia normal, ufa, onde eu não seja um estranho ser que anda partido e sobrevive por teimosia, feito rabo de lagartixa.

terça-feira, 8 de junho de 2010

COLATINA

Musica ao fundo: Não presta atenção
na voz desafinada que
parece arranhar um quadro negro.
Junta coragem e decide falar com ele
O assunto acaba olhos nos olhos
Silencio do tipo que constrange.
Saudade.
Fica feliz em revê-lo, sente vontade de abraçá-lo forte
E não largar nunca mais.
Ele diz que não foi os cachos dourados, nem a alegria nos olhos
Reconheceu o perfume, lembrou dos beijos
Do bilhar
Do bar.
Agora sim, o abraço que parece aproximar as almas.
O tempo passa rápido,
Ela vai olhando as estrelas
Já sentindo saudades.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dias de chuva


Alguma coisa fora do lugar.
Eu gostava muito de dias frios, céu cinza e chuva fria no rosto, mas agora tudo parece vazio. Onde foi que eu perdi o encanto pela vida?